domingo, 10 de maio de 2015

LIVRO: Por Favor, Cuide da Mamãe de Kyung-Sook Shin

Em homenagem ao Dia das Mães, o de hoje é dedicado às mamys de plantão, para aquelas que são mães duas vezes, pras tias mães e também pros pai que fazem o papel de mãe também! E esse post especial foi escrito por nossa parceira Ana, do blog Ver Pra Que?. Parabéns as Mamães e um ótimo domingo para todos! 
Aproveitem a review da Ana e não esqueçam de dá uma passada la no blog dela, hein ;***


Ler pra que? Por favor, cuide da mamãe (TÍTULO TOTALMENTE OPCIONAL HEH)
No livro de Kyung-Sook Shin a figura da mãe, So-nyo, não é diferente de todas as mães que, à partir do momento do nascimento de seus filhos, passam a se dedicar inteiramente à ocupação de ser mãe, criar outro indivíduo para que ele seja parte de uma sociedade. 
O livro conta, a partir de diferentes pontos de vista, a estória desta mãe, quando ela se perde do seu marido durante uma visita à cidade de Seul, e sua família volta a se reunir em busca dela.
Kyung-Sook escreve seu livro como uma obra de arte, no primeiro capítulo somos nós, leitores, que assumimos o papel da filha mais nova desta mãe, e quase sentimos na pele todas as angustias e  conflitos que uma mente moderna pode ter perante à criação e os costumes de uma família mais conservadora. 
Depois disso, conhecemos o filho mais velho e mergulhamos no mundo de adoração pelo primogênito. Mais uma vez Kyung-sook nos faz ser mães, entender um pouco melhor como a dinâmica mãe e filho funciona. 
Por favor, cuide da mamãe não é um livro fácil de ser lido. É uma longa caminhada de aceitação, não só do destino de seus personagens mas também de como nós, filhos, deveríamos estar de fato reagindo e amando mais nossas mães e nossas famílias. 
Eu posso dizer que fui fraca, precisei de alguns momentos entre os capítulos e ao chegar no último, precisei de alguns dias. Não é uma leitura fácil, ainda mais quando Kyung-sook consegue te levar intensamente para o mundo de Park So-nyo e você se sente mergulhado na história desta família, mas mesmo assim é uma linda jornada. 
Gosto de classificar esse livro como uma meditação, uma forma de se colocar no lugar do outro e conhecer uma nova cultura sob uma perspectiva completamente diferente da de turistão, e ainda posso dizer que ao final dele, ou até mesmo durante sua leitura, talvez seja bom que você abrace seus pais, e possa sentir aquela urgência de dizer um "eu te amo" muito sincero para sua mãe. 




2 comentários:

  1. Oie,
    achei a capa bem fofa, mas não parece mesmo meu estilo de leitura, acho que não leria no momento.

    bjos
    http://blog.vanessasueroz.com.br

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  2. Oi vanessa! Porque você não da uma chancezinha? Quando estiver de boa numa livraria tenta dar uma foleada, a proposta do livro é muito interessante!

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