sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

FILME: STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA

E la vamos nos...

Sim, não pude deixar 2015 acabar sem ver o novo filme da franquia de STAR WARS! Mas antes... 
FELIZ 2016!!!! QUE TODOS TENHAMOS UM ANO REPLETO DE HISTÓRIAS TÃO MAGICAS QUANTO HARRY POTTER, TÃO LEGENDÁRIAS COMO STAR WARS E TÃO INCRÍVEIS COMO DOCTOR WHO! 

Agora vamos ao que interessa. Star Wars: O Despertar da Força revive a franquia de 38 anos, quase quarentona hein! O filme veio para atrair novos fans e ainda agradar os antigos. Não é uma tarefa fácil, mas acredito que o saldo foi positivo no final das contas. 

Em uma época onde cada vez mais o público feminino passa a ter maior representação com heroínas fortes e longe de serem princesas em apuros, O Despertar da Força traz exatamente isso. Rey é a protagonista da vez, com o equilíbrio perfeito entre ingenuidade e força. Ela é ingênua que chega a ser fofa, mas não no sentido bobinha de ser, apenas é boa demais, sabe? Mas além disso, ela é forte! E mesmo que não tenha tanto foco assim, Leia também representa muito bem essa nova geração de guerreiras. Ela sempre foi, claro. Temos também Finn, o alivio cômico, mas que não impede nada de mostrar o quão sério ele pode ser. Rey e Finn se tornam uma dupla improvável e incrivelmente perfeita para essa nova geração! O vilão da vez, é o Kylo Ren, que é um personagem em desenvolvimento, mas que pode parecer como uma figura secundaria e pouco explorada, contudo ao longo do filme podemos notar que ainda há potencial. E ca entre nos, depois de Vader fica difícil criar um vilão do dia pra noite neh?  Além de Leia temos Han Solo para representar o pessoal das antigas. E não vamos esquecer do Chewbacca, por favor! Ah sim! BB-8 vem como o androide companheiro de todas as horas. Bateu uma certa saudade do R2D2 e do C3PO, mas BB-8 é muito fofo e faz juz aos seus antecessores! E o piloto Poe...não tem tanto destaque quanto gostaria, mas vale ser lembrado! 

As atuações são ótimas! BB-8 da um show! rsrsrsrsrs~ A química entre Daisy (Rey) e John (Finn) super deu certo mesmo! E diga se de passagem...A química entre Finn e Poe...Deu muito certo também...


Os cenários e as cenas de luta... Sempre impecáveis! A unica coisa que talvez possa a vir incomodar muitos, é a repetição. A historia traz novos personagens dando uma rejuvenescida na franquia, contudo o enredo em si continua o mesmo. Serio, é exatamente o mesmo! Temos um androide com um grande segredo, que é encontrado pelo protagonista e assim a aventura espacial começa! Com toda aquela coisa de descobrimento pessoal, destruição de planetas e um vilão mascarado que é o pesadelo dos stormtroopers. Tudo muito familiar não? Pois é, mas o lado bom é que mesmo com toda essa semelhança, quase gêmea, o filme funciona como deveria. Apesar de algumas controvérsias sobre determinados caminhos que a historia levou, a nova geração honra a antiga, trazendo um novo gás para a franquia de STAR WARS. 

Adorei demais esse filme, apesar de repetitivo. A unica coisa que me frustrou demais foi não ter visto em 3D. Então, se você pretende ver (não sei nem porque ainda não viu!) veja em 3D, por favor! Acredita, vai ser muito mais legal de bom ver em 3D rsrsrsrsrsrsrs ;D 


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

SÉRIE: JESSICA JONES

Netflix já liberou a tão esperada série Jessica Jones e como de costume uma maratona se fez necessário.


To devendo uma resenha da série Demolidor, mas enquanto isso vamos falar da novidade da Netflix, Jessica Jones! Lançada assim de uma única vez em pleno feriado! Golpe baixo, Netflix! A primeira temporada conta com 13 episódios com cerca de 55 minutos cada. 
No elenco temos Krysten Ritter como nossa heroína protagonista, Rachael Taylor interpretando Trish Walker, Mike Colter como Like Cage e...DAVID TENNANT *gritos internos* como o vilão Kilgrave. Desculpa, vou tentar controlar meu lado fangirl aqui...E ainda tem Carrie Ann Moss, nossa eterna Trinity de Matrix. Claro que a lista de atores é longa, mas não vamos estragar as surpresas todas, certo? 

Com uma pegada mais sombria e séria que outras produções do gênero, Jessica Jones mostra muito mais o lado psicológico dos personagens. Infelizmente para quem viu Demolidor e espera ver altas cenas de luta, sinto ser portadora de más noticias, mas as cenas de luta, que ja são poucas não chegam a ser tão bem elaboradas quanto em Demolidor. Contudo esse nem é o foco, levando em consideração que o grande vilão dessa temporada é um psicopata controlador de mentes! 

Jessica, no momento mostrado pela série, é uma detetive que é assombrada pelo seu passado até que que, bem, o passado bate na porta dela. E é ai que a coisa engrena de vez! Com reviravoltas e muito alccol consumido pela protagonista a série surpreende em manter o ritmo de tensão, mas peca em algumas cenas e diálogos nem tão elaborados assim. Contudo Krysten está de parabéns como Jessica Jones, na humilde opinião de alguém que não le as HQs, passando a imagem de uma heroína forte, contudo humana com defeitos e problemas, nada romantizada. David...Ahh...David Tennat esta uma perfeição como Kilgrave. O sorriso maníaco e os gestos ponderados, trouxeram um equilíbrio perfeito para o personagem. Tem horas que você chega a se compadecer com ele, serio mesmo! Mas talvez tenha sido meu lado fangirl. Ele é meu Doctor favorito, gente! De qualquer forma, Krysten e David deu certo! Rachael não faz vexame como Trish, representando bem não apenas a amiga mas uma companheira de verdade pro que der e vier. Contudo Carrie, apesar de muito bem interpretando uma advogada aparentemente sem coração, não foi tão bem aproveitada, sendo deixa em um núcleo um tanto quanto chato, pronto falei! O mesmo acontece com alguns outros personagens, que assim como a advogada poderiam ser mais bem explorados. Ja uns ai, deram tanta atenção que ficou irritante! Falo mesmo! 
Vale ressaltar que a fotografia da série é algo que me atraiu demais!desde a aberturas, aos ângulos diferentes, as cores para representar um personagens, os efeitos para pontuar certos momentos, lembranças... Esses pequenos toques fizeram a diferença na história, pode acreditar. 

Entre trancos e barrancos, Jessica Jones é uma série de herói muito bem elaborada. Tem la sua gafes, mas a qualidade do elenco e equipe conseguiram manter um nível elevado de produção. Talvez no final...apenas no final meio que... Nah, que graça tem contar? Vocês precisam ver porque dentre as séries de estreia do gênero, Jessica Jones dispara na frente, mesmo com o final um tanto...






domingo, 22 de novembro de 2015

BATTLE ROYALE DE KOUSHUN TAKAMI

Violência na sua mais pura forma.

Abrindo Battle Royale pra ler:



Única obra do autor japonês, Koushun Takami. Aclamada por muito e conhecida por seu conteúdo polêmico. Ah, sim, depois do lançamento de Jogos Vorazes uma nova polêmica surgiu devido a familiaridade do contexto, contudo acho exagero, ja que as obras possuem uma abordagem totalmente diferente. Presente em minha lista de sejos a muito tempo, finalmente comprei um na ultima Bienal. 

Em Battle Royale a história se passa em um mundo onde o Japão é conhecido como República da Grande Ásia Oriental e possui um perfeito governo totalitário. Esse Governo opressor cria um plano perfeito para controlar a população e passar uma mensagem bem clara. O Programa é assim executado anualmente, onde uma turma do nono ano é sorteada aleatoriamente e seus alunos jogados em uma ilha, dando inicio ao mais brutal jogo de todos. Os alunos, antes colegas de turma, agora precisam sobreviver, matar uns aos outros até que apenas um permaneça de pé. Apenas o Vencedor poder sair da ilha. O Programa existe com o proposito de coletar dados de guerra... Mas também é pra deixar claro que não se pode confiar em ninguém. 

Nesse cenário distópico criado pelo Takami, o próprio leitor se sente oprimido e totalmente chocado com o que se passa nas mais de 600 páginas desse livro. Tamaki conseguiu elaborar um ambiente onde o medo, desconfiança, amizade, amor...Tudo é levado ao limite e sempre regado com muito, mas muito sangue mesmo! Não há pudor algum aqui, as cenas de luta são super bem descritas, com detalhes ricos demais até. E por debaixo dessa brutalidade sangrenta e visceral, o autor ainda teve o cuidado de montar todo o psicológico de cada estudante, criando personagens complexo, alguns com passados tristes outros com grande sonhos pro futuro...Contudo o foco maior cai sobre três estudantes, Shuya,o típico garoto da casa ao lado, Noriko, a garota da casa ao lado, e Shogo, o garoto misterioso que ninguém quer chegar perto. Dos três Shogo é o mais fascinante, na minha humilde opinião. Ele é esperto e tem um humor distorcido, sendo leal tanto aos amigos quanto aos seus ideais. Shuya se desenvolve ao longo da historia e ganha pontos por isso. Noriko começa meio donzela indefesa, o que ate da pra entender devido ao estado que ela se encontra, e só no finalzinho vemos a jovem tomar as rédeas da situação.
Como o lugar é uma ilha, o autor pode se focar na descrição das cenas de luta e nos personagens em si, permitindo uma abordagem mais profunda de suas história, então não tem enrolação nenhuma, apenas o psicológico e a violência do ser humano. 

Esse livro não é para os corações fracos, mas é perfeito para quem curte um thriller contendo muita ação e suspense. Quem le entendo porque ele é polêmico mas entende também como essa obra é bem narrada e, certamente, digna de seu sucesso. 

Bônus: O livro rendeu um filmes japonês de mesmo nome e que não economiza em nada no sangue falso, trazendo com louvor a brutalidade das páginas para a telinha, contudo deixa a desejar para com o lado psicológico dos personagens, o que é compreensível, pois ai teria que ser um filme para cada, sei la, cinco personagens? Ainda sim faz juz a obra em que se baseia. 

sábado, 21 de novembro de 2015

REBIRTH - OS NOVOS TITÃS DE BIANCA LANDIM

Final de ano e liberdade da faculdade! Mais tempo para tomar vergonha na cara e cuidar desse blog aqui. E para marca a volta triunfante depois desse hiatus, hoje trago uma das aquisições da Bienal do Livro 2015!
A autora desse livro estava la na Bienal, no stande da Novo Século. Bianca Ladim foi um amor, conversou com a gente sobre o livro e tantas outras coisas. Bom, Bianca, você estava certa, esse livro merece uma continuação, então deixo aqui meu pedido desde já. kkkkkkkkkkkkkk

Se você é fã de mitológica como essa pessoa que vos fala então pode por Rebirth na sua listinha de leitura. E Bianca da vida aos vários mitos e lendas, não apenas dos Olimpianos, mas também da cultura nórdica, egípcia e de quebra do hinduísmo. O livro é dividido em três partes: a primeira somos apresentados aos jovem titãs, Celes, Solaris, Pyro e Discórdia. Cada um passa a ser protegido de um deus olimpiano e assim são treinados exaustivamente até que estejam prontos para enfrentar uma antiga ameaça, Cronos, tal qual havia sido proclamado em uma profecia. Já na segunda parte nosso quarteto de heróis enfrenta uma nova ameaça e dessa vez contam com a ajuda dos deuses nórdicos e egípcios! Infelizmente a cultura de ambos não é tão explorada quando o universo grego, mas ainda podemos ter uma visão da diferença entre os mundos dos deuses, como o ambiente e cultos oferecidos. E finalmente a terceira e ultima parte da história, além dos deuses ja citados, se juntam aos titãs os deuses do hinduísmo. Essa ultima parte foi, particularmente, devido as aparições de, desculpa o spoiler, do lord Shiva e sua esposa Parvati, mesmo que brevemente, sua participação foi interessante para demonstrar os ensinamentos do hinduísmo. 

A escrita direta da autora, não permite maiores enrolações na história, então a leitura acaba sendo rápida e juntando com a ação constante dos treinos e trabalhos, tudo flui de forma que o leitor fique totalmente focado no livro, preso naquele mundo de mitos e lendas de várias culturas diferentes. 

Infelizmente, há um aspecto que não me agradou muito e tenho total consciência que é apenas uma implicância pessoal minha. Alguns personagens foram deixado de lado, não interfere em nada na qualidade do livro, que super recomendo, contudo, por ter gostado muito deles e ver que foram deixados apenas para acompanhar a historia, sem maiores participações ou cenas únicas, meio que me magoou. Mas como ja disse, é totalmente pessoal e nada disso interfere no desenrolar da historia, apenas precisava botar pra fora essa frustração dentro do meu peito. 

Super recomendado para fans de mitologia. 
Leitura dinâmica com ação e romance. 
Rebirth me fez ficar curiosa sobre futuras obras da autora. 
Bianca, fica aqui o joinha do LETV! Parabéns por essa obra! 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Moby Dick de Herman Melville

Todo mundo ja ouviu falar de Moby Dick, a cachalote branca como mármore, um monstro de pura maldade. Mas na verdade, o livro é uma grande exaltação sobre a vida de um barco baleeiro. 

Narrado por um novato no ramo da pesca de baleias, a historia basicamente conta desde a partida do barco Pequod até o final trágico da embarcação. O começo achei meio lento, muita informação e detalhes que poderiam ser deixados de lado, contudo não é essa intenção do livro. Apenas la pra metade, quando o capitão de Pequod, um velho que tem como maior ambição se vingar da cachalote conhecida como Moby Dick- que lhe arrancou uma das pernas, mostra ate onde uma ambição cega pode levar. Entre capítulos longos e curto - alguns não passam de uma página - a leitura, mesmo penosa em certos momentos, acaba sendo rápida. Fazendo uma pequena analogia, o livro representa o mar, com ondas mais calmas e depois uma grande tormenta! O final apesar de não ser inesperado, certamente é emocionante, o que compensa a enrolação do começo. 


A edição especial da Abril ainda vem ao final do livro com uns adendos sobre a caça a baleia, leis de preservação do animal, uma breve explicação sobre a seleção natural, uma nota sobre o barco com explicações de vocábulos e um esquema de diferentes espécies de baleia que aparece no livro...Certamente é um material rico em informações que enriquecem ainda mais a história. Além disso contem belas ilustrações ao longo da narrativa.



Certamente não é um livro que agrade a todos. Particularmente, esta longe de ser um dos favoritos, mas não chegou a ser uma perda de tempo total, pois é uma leitura diferente do que estou acostumada e as vezes é bom fugir da regra. ;D 




segunda-feira, 7 de setembro de 2015

BIENAL DO LIVRO 2015 PART 1

Peso na mochila...
Passar 4 horas numa fila...
Andar ate os pés doerem...
E o saldo é...Uma pilha de livros pra ler. 

Bienal do Livro 2015 ja começou. Desde do dia 3 de Setembro até o dia 13, o Rio Centro é o ponto de encontro para os amentes da literatura. Aproveitei o feriado para dar uma passadinha la e o rendimento do dia foi bem positivo. Consegui comprar o que queria e ainda peguei o autografo de ninguém menos do que o Eduardo Spohr, autor de A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden

Apesar das obras na proximidade do Rio Centro, local da bienal, não teve muito trânsito, tanto na ida quanto na volta. Os ônibus que passam por la estão todos identificados com uma plaquinha e pra quem vai de carro há sinalização e o estacionamento custa R$ 22, 00 a diária. A entrada ta R$ 16,00 a inteira e R$8,00 meia e, para quem não deu uma olhada no site, você pode pedir reembolso do seu ingresso. Alguns estandes participantes permitem que nas compras acima de R$ 80,00 o leitor tenha o direito ao abatimento equivalente ao preço do ingresso, mediante a apresentação do mesmo, no valor da compra.  Para mais infos é só dar um clique aqui > BIENAL DO LIVRO 2015

No dia que fui estava bem cheio e, infelizmente, não consegui entrar em alguns estandes como que tinha, uma filinha considerável pra entrar ou pra pagar. Algumas filas estavam tipo dando a volta no estande! E como fiquei horaso na fila pra pegar o autografo do Dudu, não sobou muito tempo pra ver o pavilhão laranja e uma boa parte do verde. Mas assim, os preços estão sim em conta, tá? Alguns livros parecem estar sem desconto algum, mas normalmente acima de três livros rola sempre um descontinho bacana que faz diferença pra nossa carteira no final do dia. E te falar, tem uns estandes bem legais por la. Esse ano eles mandaram muito bem! Tem painel com fotos de leitores e seu livros, cascata digital, luminárias de livros, até o trono mais cobiçado do momento tem la pra tirar foto. Sim, estou falando de Game of Thrones. As decorações estavam uma atração a parte. Contudo, achei o espaço da Argentina, o país homenageado da vez, meio caído. Prontofalei 
E então veio a hora de enfrentar a fila pra pegar o autografo do Eduardo Spohr... Ele também fez uma palestra no dia, mas não consegui pegar senha...
Foram quatros horas em pé em uma fila desgraçada pra finalmente conseguir o autografo...Mas valeu muito a pena!
Dudu foi super simpático, ele conversava com todos que entravam na salinha e ai autografava e tirava foto...Sempre sorrindo. Ele ate brincou com alguns fans. Dudu ganhou meu coração um pouco mais. <3 O cara é super talentoso, criador de um universo incrível, é bonito, é simpático, tem uma bela voz e ainda é zuera! Simplesmente super feliz de conseguir conhecer uns dos meus autores favoritos! Ponto alto do dia! Vale ainda lembrar que o terceiro volume de Filhos do Éden sai dia 31 de outubro, porem em alguns site você ja encontra a pré venda aberta. 


No próximo post mostro os livros e comento mais sobre a Bienal.  

Bjs

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

COMBO: DOIS PELO POST DE UM

Gente, de boas... Ando muito enrolada ultimamente. Muita coisa acontecendo pra pouco eu lidar, porém como o vício é mais forte, ainda luto para manter minhas leituras em dia e a tempo pra bienal. Como ja havia dito, sempre leio no ônibus pra usar esse tempinho de viagem ao meu favor e já consegui terminar dois livros...Mas cade tempo pra comentar sobre? Então aqui vai um expresso duplo. O combo é Tudo o que sei aprendi com a TV de Mark Rowlands e O silêncio das Montanhas de Khaled Hosseini, o escritor de Caçador de Pipa e A Cidade do Sol (particularmente o meu favorito).

Não era bem o que esperava, mas certamente é uma leitura interessante. Mark conseguiu explicar as filosofias de grandes pensadores, até Freud entro no meio, usando as séries de tv que muito marcaram nossas vidas. Explicar um por um deixaria esse post muito grande, então apenas digo que ao ler essa obra, consegui ver um novo aspecto de personagens incríveis e até aprendi um pouco mais sobre filosofia. 
A analise em Frasier foi a que mais gostei, pois aponta muito bem a relação dois irmãos com seu pai e a forma como eles vivem, serio, abriu meus olhos! Seinfeld também é interessante, já Sex and the City e Os Simpsons, pode ser ignorância minha (é bem provável que seja), me pareceu que faltou coisa, ficou tudo muito superficial, enquanto os outros continham mais detalhes.

Tudo o que sei aprendi com a TV é rápido de ler mesmo em estado de análise. Não possui muitas paginas e a linguagem é simples, fácil de interpretar e entender.



Adoro demais os livros do Hosseini e esse não foge a regra nem de longe! Com narrativas entre primeira e terceira pessoa, através de histórias de diferentes personagens conseguimos montar o quebra cabeça da vida dos irmãos Abdullah e Pari, separados ainda crianças, mas com uma forte ligação. 
Todos os personagens são bem elaborados, cada um com uma identidade própria que fica impressa em suas narrativas, suas dores, alegrias, amores secretos... É tudo tão tristemente lindo, tão verdadeiro, que é impossível não se comover com pelo menos uma história dos diversos personagens que nos são apresentados. 
E como sempre o final nos dar aquela pontinha de esperança no coração como se fosse um pedaço de chocolate depois de um ataque de dementador. 

Acho que só Hosseini consegue trabalhar tão bem as palavras ao ponto de criar histórias tão gostosas de se ler, onde mesmo com todo o sofrimento ainda podemos achar coisas boas na vida e é isso que ele nos passa em suas obras.



E Bienal do Livro 2015 esta chegando ai, gente! Ansiosa demais e vocês? Vou tentar postar alguns livros da wishlist e, por favor, sintam se a vontade pra comentar e trocar ideias. 

Bienal ai vamos nos!