quarta-feira, 11 de março de 2015

The Walking Dead: O Caminho para WoodBury de Robert Kirkman e Jay Bonansinga

Continuando a saga The Walking Dead, o segundo livro se volta para um outro grupo de sobreviventes em uma pequena comunidade de tendas no coração de uma floresta, onde somos apresentados a Lilly Caul, uma jovem bem medrosa do tipo que trava quando as coisas acontecem. Ela é uma personagem bem sem graça a primeira vista, mas aos pouco ate que ela ganha uma certa simpatia. Lilly vive nesse acampamento, uma espécie de comunidade de tendas e entre alguns desfechos a protagonista se ve abandonando aquele mundinho junto com Josh, um cara grandão com um coração maior ainda, Bill um velho bêbado que tem alguma experiência médica devido seus anos de serviços no exército, Megan, a lasciva amiga de longa data de Lilly e mais um garoto maconheiro que Megan estava pegando no momento.
Esses novos personagens possuem personalidades bem diferentes e um tanto clichês, por assim se dizer, mas a forma de narrativa faz com que ao longo de todo o livro vemos como eles são bem mais complexo do que aparentam  a primeira vista.
Assim como em A Ascensão do Governador, os detalhes são ricos e o ambiente é muito bem explorado pelos autores, ao ponto de tornar personagens banais em obras primas! Não chega a ser tão traumático e violento como o primeiro, mas tem lá suas doses de agonia, já que a abordagem dessa vez não é o fato dos mortos comerem os vivos, mas como os sobreviventes lidam uns com os outros, trazendo em pauta como a humanidade pode ser facilmente esquecida pela auto preservação.
Na verdade, a coisa começa a desandar de vez quando eles chegam em Woodbury e podemos ver como a cidade se encontra com o Governador a frente do comando. Bem diferente da comunidade que conhecemos na série de TV, no livro, Woodbury esta em um estado deplorável não muito diferente do primeiro livro. O Governador se  encontra mais próximo da pessoa tal qual conhecemos, porém muito mais conturbado com suas escolhas de vida.

O Caminho para Woodbury é um livro de transição, não há nada fenomenal ou que já não tenha sido explorado pelo primeiro, mas ao mesmo tempo faz você, quase te obriga praticamente, a desejar ler logo a ultima parte da saga - A Queda do Governador - por pura curiosidade, já que termina com mais perguntas do que respostas.

Fiquei em duvida se valia mesmo 4 livros, porque não chega a ser tão WOW como o primeiro, mas ao mesmo tempo seria injusto dar 3, quando o autor consegue te prender até o ultimo momento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário